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Casos de sífilis no estado do Rio aumentaram 14% de 2020 para 2021

Por Raphael Gonçalves Neto em 21/10/2022 às 08:17:09

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A Secretaria Estadual de SaĂșde do Rio de Janeiro informou que os casos de sĂ­filis no estado subiram 14% de 2020 para 2021. Segundo a Secretaria, os casos passaram de 4.448 em 2020 para 5.068 no ano passado.

O alerta para o crescimento da doença no estado foi divulgado na data em que se celebra o Dia Nacional de Combate à SĂ­filis e à SĂ­filis CongĂȘnita.

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De acordo com o Boletim Epidemiológico SĂ­filis do Ministério da SaĂșde de 2021, o Rio de Janeiro registra taxa de 21,1 casos por mil nascidos vivos; quase trĂȘs vezes acima da notificação nacional (7,7 casos para cada mil nascidos vivos).

Apesar do aumento dos casos, a Secretaria registrou queda de 13% no nĂșmero de mortes provocadas pela doença, de 2020 (216) para 2021 (188).

Segundo a Secretaria de SaĂșde fluminense, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem contribuir para enfrentar a doença, que tem tratamento, com injeções de penicilina, e pode ser curada.

SĂ­filis

Caso não seja tratada, a doença pode levar a paralisia, cegueira, demĂȘncia e a morte. A sĂ­filis é transmitida através de relação sexual sem uso de preservativos ou passada de mãe para filho durante a gravidez.

A doença se desenvolve em trĂȘs estĂĄgios. No primeiro, ela se manifesta até o 90Âș dia após o contĂĄgio por meio de uma ferida, geralmente Ășnica, no local de entrada da bactéria (pĂȘnis, vulva, vagina, colo uterino, Ăąnus, boca ou outros locais da pele). A ferida não dói, não coça, não arde e não tem pus, mas pode estar acompanhada de Ă­nguas na virilha.

O segundo estĂĄgio se desenvolve após o surgimento e cicatrização espontĂąnea da ferida, quando surgem manchas no corpo, principalmente, nas palmas das mãos e plantas dos pés.

No estĂĄgio mais avançado, os órgãos internos (cérebro, olhos, nervos, coração, vasos sanguĂ­neos, fĂ­gado, ossos e articulações) podem ser danificados, mesmo após décadas da doença.


Fonte: AgĂȘncia Brasil

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