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Brasil vence a Suíça com golaço de Casemiro e garante vaga nas oitavas da Copa

Seleção chegou aos seis pontos no Grupo G e não pode mais ser alcançada por Camarões e Sérvia

Por LEONARDO OLIVEIRA em 29/11/2022 às 12:10:37

Foto: Agência Brasil

Caiu Raio no deserto. O Brasil venceu a Suiça por 1 a 0, com golaço de Casemiro, garantiu-se nas oitavas da cop do Mundo e respirou aliviado. Mas foi um sufoco. Sem Neymar, sentiu a falta de alguém que pudesse chamar o jogo de seu. Até que Tite colocou um dos caçulas da Seleção Brasileira. Rodrygo, 21 anos, mudou a cara do jogo que parecia fadado ao empate.


Parecia que a Seleção ganharia a partida no ônibus. Eu, se fosse um daqueles recatados jogadores da seleção da Suíça, já teria entregue os tacos antes mesmo de a partida se iniciar.

O ônibus do Brasil estacionou no 974 Stadium, Tite e sua comissão desceram. Os jogadores seguiram lá, batucando, dançando e cantando samba de estremecer o metal dos contêineres do 974. A câmera da transmissão interna da Fifa se fixou na roda do ônibus e nos amortecedores trabalhando, tamanha era a festa brasileira lá dentro.

Todos os jogadores desceram rindo, se abraçando. Pronto, pensei. Não vai sobrar suíço nesta noite aqui em Doha. Só que a seleção suíça, a essa altura, estava no vestiário, concentrada e decorando todos os movimentos para anular o Brasil. E como decoraram. Eles jogaram com uma precisão que só os relógios do país deles têm.

Murat Yakin trocou extrema por meio-campista e montou 4-1-4-1 que formava barricadas na área. Quando Vini pegava na bola, um suíço partia faminto para cima dele. Se a bola passava, ele ficava. Malvadeza com o Malvadeza. Do outro lado, Raphinha gingava sua fina perna esquerda, negaceava e levava alguma vantagem. O problema, porém, estava no meio.

Assim, o primeiro tempo foi de bocejar. Os suíços estacionados na frente da sua área, os brasileiros embretados, e o samba aquele foi diminuindo. A torcida, que havia começado frenética atrás do gol de Alisson, também foi amornando, amornando, amornando até que restou um único tantan tocando sozinho. Foi triste até de ver.

A única chance do Brasil veio em um lance iniciado e finalizado por Vini. Ele roubou a bola do lateral, tocou para Casemiro, ela rodou e chegou em Raphinha. O cruzamento conectou as duas pontas, e Vini arrematou, livre, mas mal. Os suíços pouco ameaçavam.

Tentavam em lançamentos, sempre interceptados por um Marquinhos soberbo. O que fazia o jogo ser quase que todo de jogadas para os lados. Ficou tão monótono que alguém pescou sentado na sala de comando e bateu no interruptor. A luz do estádio apagou e, dois segundos depois, voltou. Mas isso foi insuficiente para tirar o Brasil da letargia. Foi quando Tite decidiu colocar Rodrygo para aquecer.

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/


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