Também foram verificados aumentos do nĂșmero de casos da doença em pacientes atendidos nos hospitais Norte D'Or (690%), em Cascadura, zona norte; Copa D'Or (500%), na zona sul; e Oeste D'Or (126%), em Campo Grande, zona oeste da capital.
As unidades da rede no estado - Rio Barra, Perinatal, São Vicente, Jutta e Copa Star - que não tiveram nenhum caso de paciente com dengue entre 1Âș e 20 de janeiro de 2023, mas registraram agora ocorrĂȘncias da doença no mesmo perĂodo de 2024, informou a Rede D'Or, por meio de sua assessoria de imprensa.
O diretor nacional de Infectologia da Rede D'Or, David Uip, disse que o crescimento é expressivo nos hospitais da rede nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo e no Distrito Federal.
"É um indicador preocupante, especialmente se for registrada a circulação de sorotipo 3, como tem sido visto em algumas cidades, o que aumenta o nĂșmero de pessoas suscetĂveis à doença. Isso não ocorria hĂĄ 15 anos. O risco de crescimento contĂnuo do nĂșmero de casos nos próximos meses é real. As pessoas que jĂĄ tiveram dengue no passado podem apresentar sintomas mais severos", opinou.
Para esse infectologista, é importante que a população esteja atenta aos principais sintomas da doença, como febre alta repentina, dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza e dor atrĂĄs dos olhos. Nesses casos, é importante procurar assistĂȘncia hospitalar especializada.
David ressaltou também a importância da adoção de medidas recomendadas por autoridades sanitĂĄrias, evitando recipientes com acĂșmulo de ĂĄgua parada nos domicĂlios para que o vetor da dengue, o mosquito Aedes aegypti, não encontre ambientes propĂcios para proliferação.
Fonte: AgĂȘncia Brasil