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Forças de segurança terão vacinação antes de pessoas com comorbidades

Por Agência Brasil em 31/03/2021 às 22:31:04

O Ministério da SaĂșde anunciou que parte das forças de segurança terĂĄ vacinação antecipada e serĂĄ incluĂ­da no próximo lote de doses, com previsão de envio para esta quinta-feira (1Âș). A decisão foi pactuada entre a pasta, o Conselho Nacional de SecretĂĄrios de SaĂșde (Conass) e Conselho Nacional dos SecretĂĄrios Municipais de SaĂșde (Conasems).

Entram no grupo passĂ­vel de vacinação trabalhadores das forças de segurança envolvidos no atendimento e transporte de pacientes, no atendimento pré-hospitalar, nas ações de imunização contra a covid-19 e na fiscalização de medidas de distanciamento social.

Segundo o ministério, a decisão de antecipar a vacinação de tais trabalhadores levou em conta a atuação deles no combate à covid-19 e as funções exercidas no atendimento e apoio no contexto de pandemia.

"Decidimos antecipar a vacinação de uma parcela desse grupo seguindo critérios que atendam o Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19 levando em conta a função que cada agente exerce para o combate à pandemia", explicou a coordenadora do Programa Nacional de Imunização, Francieli Fontana.

Com a decisão, as funções selecionadas nas forças de segurança passarão à frente na fila de prioridades, que atualmente estĂĄ concluindo os idosos de 65 a 69 anos e em seguida vai incluir os que estão na faixa de 60 a 64 ano.

Segundo o PNI, após esse segmento, seriam vacinadas as pessoas de 18 a 59 anos com comorbidades, nome dado a condições médicas que provocam maiores riscos da contaminação pelo novo coronavĂ­rus evoluir para quadros graves.

Para o coordenador da Comissão Intersetorial de Vigilância em SaĂșde e do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela HansenĂ­ase, Arthur Custódio, é preciso garantir vacinas para todos.

"Precisamos proteger pessoas que estão em situação vulnerĂĄvel, seja no caso das doenças ou do ponto de vista social. Precisamos discutir o que é priorização. Os profissionais da atenção bĂĄsica, por exemplo. E é preciso ter transparĂȘncia ao debater com a sociedade quais são os grupos prioritĂĄrios", destaca.

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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